24 de abril de 2024
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Faltam 33% de peritos criminais na região de Bauru

A região de Bauru está sendo prejudicada pelo déficit de peritos criminais e pela falta de estrutura nas suas unidades.  Juntos, o Núcleo de Perícias de Bauru e as Equipes de Perícias de Jaú e Lins são responsáveis por atender 31 cidades, mas sofrem com o déficit de 33% de peritos criminais, pois a região deveria ter um total de 61 peritos mas conta com 41, vinte profissionais a menos.

Levantamento do Sindicato dos Peritos Criminais do Estado de São Paulo (Sinpcresp) aponta que o Núcleo de Perícias criminais (NPC) de Bauru, que hoje atende uma média de 10.500 casos ao ano em 13 cidades – Bauru, Agudos, Arealva, Avaí, Balbinos, Borebi, Cabrália Paulista, Duartina, Iacanga, Lençóis Paulista, Lucianópolis, Macatuba e Paulistânia – tem 21 peritos, enquanto o ideal seriam 33; fotógrafos técnico pericial são 9, enquanto o ideal seriam 15; oficial administrativo, 3, ideal 7.

A situação se repete nas Equipes de Perícias (EPC) de Jaú e Lins, que também apresentam grande defasagem em seu efetivo.  Na EPC Jaú, são 12 peritos para atenderem 9 municípios – Jaú, Bariri, Barra Bonita, Bocaina, Dois Córregos, Igaraçu, Tietê, Itaju e Mineiros do Tietê – quando o ideal é de 16 peritos;  fotógrafos técnico pericial são 7, enquanto o ideal seriam 10; oficial administrativo 2, sendo o ideal 4;. A Equipe de Perícias de Jaú atende uma média de 5.000 casos ao ano.

Os municípios atendidos pela EPC de Lins são Cafelândia, Getulina, Guarantã, Guaimbé, Pongaí, Promissão, Sabino, Uru e Lins. Os 9 municípios demandam média de 3.500 atendimentos de casos ao ano para 8 peritos, enquanto 12 seria o ideal; 4 fotógrafos técnico pericial, sendo 8 o ideal; 1 Oficial administrativo, sendo o ideal, 3.

O único quadro da Polícia Técnico-Científica na região que está dentro do adequado para a função é o de desenhista técnico pericial, com 3 em Bauru, 2 em Jaú e 3 em Lins.

A defasagem de peritos, além de acarretar longas e exaustivas cargas horárias aos profissionais, pode prejudicar o cotidiano da população, com demora no atendimento de local de crime e na expedição de laudos, por conta do excesso de trabalho para um número de peritos bem abaixo do ideal. A situação requer, portanto, urgente atenção do Estado.

“É imprescindível que o Governo abra novos concursos para repor o quadro que está cada vez mais escasso”, afirma Eduardo Becker, presidente do SINPCRESP, Sindicato dos Peritos Criminais do Estado de São Paulo.

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(com Assessoria)

Redação 14 News

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